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O perigo da auto-medicação

Utilizar medicamentos por conta própria, sem avaliação de um médico, é um hábito muito comum. Quem nunca tomou um remédio para dor de cabeça por conta ou indicou uma medicação que usou para a vizinha? Estima-se que entre 70 a 90% de todas as doenças são tratadas com automedicação e, de acordo com o Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 77% dos brasileiros se medicam por conta própria.
Apesar de ser vista como uma solução imediata para sintomas considerados simples pelo paciente, a automedicação pode trazer consequências graves:
Usar medicações de forma incorreta pode mascarar sinais e sintomas e atrasar a procura por um médico, acarretando no agravamento da doença. No caso dos antibióticos, por exemplo, o uso inadequado pode potencializar o aumento da resistência de microorganismos e prejudicar a eficácia do tratamento.
Outro perigo da automedicação é a combinação inadequada de medicamentos. Uma interação medicamentosa pode potencializar, diminuir ou anular o efeito de outra medicação . O uso de remédios sem uma indicação adequada pode resultar ainda em reações alérgicas, dependência e até a morte.
Por isso, ao perceber qualquer sintoma incomum, sempre procure um médico! Além de diagnosticar corretamente a doença, o médico irá indicar o tratamento mais adequado, com o melhor risco-benefício, na dose correta para você.

1- Pharmacovigilance, risks and adverse effects of self-medication. Therapie 2016. Montastruc JL et al.
2- Benefits and Risks of Self Medication. Drug Safety 2001. Carmel M. Hughes et al.
3- Pesquisa do Datafolha para o Conselho Federal de Farmácia.

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