Esteatose Pancreática
A esteatose pancreática é uma entidade clínica emergente, e a sua história natural ainda está sendo esclarecida, entretanto, existem fortes evidências da associação desta patologia com o diabetes mellitus tipo 2, a síndrome metabólica, a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e a obesidade.
A disfunção endócrina e exócrina pancreática é acompanhada de acúmulo ectópico de gordura no pâncreas, causando inflamação crônica, e pode estar associada ao processo de carcinogênese.
O padrão-ouro para avaliar a presença de gordura pancreática é a histopatologia (avaliada por biópsia), mas tomografia computadorizada, a ressonância magnética e até a ultrassonografia abdominal podem ser utilizadas como exames de imagem.
Ainda não existe consenso quanto ao tratamento da esteatose pancreática. Sabe-se que ele deve ser iniciado precocemente, por meio da mudança do estilo vida, com prática regular de atividade física e perda ponderal, além da adesão a uma dieta saudável.
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Fonte: Medscape